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domingo, 9 de maio de 2010

IBIP: Boletim Informativo - Edição 19 - dia 09 de Maio de 2010.



Página 1 - Boletim Informativo - Igreja Batista Israel Pentecostal .
 

 
   O URSO FAMINTO...

Certa vez um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento. A época era de escassez. Porém, seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida e o conduziu a um acampamento de caçadores. Ao chegar lá, o urso, percebendo que o acampamento estava vazio, dirigiu-se para uma grande fogueira, ainda ardendo em brasa e dela tirou uma enorme tina de comida.
Quando a tina já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda
sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando a comida.
Enquanto abraçava a tina, começou a perceber algo lhe atingindo. Na verdade, era o calor da tina que o estava queimando. Ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde mais a tina encostava.
O urso nunca havia experimentado aquela sensação; interpretou as queimaduras pelo seu corpo como uma coisa que queria lhe tirar a comida.
Então, começou a urrar muito alto. E, quanto mais alto rugia, mais
apertava a tina quente contra seu imenso corpo. Quanto mais a tina quente lhe queimava, mais ele apertava contra seu corpo e mais alto rugia.
Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso praticamente sentado, recostado a uma árvore próxima à fogueira, segurando a tina de comida. Ele tinha tantas queimaduras que o fizeram grudar na tina e, seu imenso corpo, mesmo morto ainda mantinha a expressão de estar rugindo.

"Quando terminei de ouvir essa história do mestre Jomano,
percebi que, em nossas vidas, por muitas vezes abraçamos certas coisas que
julgamos ser importantes.
Algumas delas nos fazem gemer de dor; nos queimando por fora e por dentro, e mesmo assim, ainda as julgamos importantes.
Temos medo de abandoná-las e esse medo nos coloca numa situação de sofrimento, de desespero. Apertamos essas coisas contra nossos corações e terminamos derrotados por algo que tanto protegemos, acreditamos e defendemos.
Para que tudo dê certo em sua vida, é necessário reconhecer, em certos momentos, que nem sempre o que parece salvação vai lhe dar condições de prosseguir.
Tenha a coragem e a visão que o urso não teve. Tire de seu caminho tudo aquilo que faz seu coração arder. Solte a tina, solte a tina... Quando soltá-la perceberá que você
pode libertar-se, e que com certeza, tudo vai dar certo." 

Página 3 - Boletim Informativo - Igreja Batista Israel Pentecostal .


A parábola do semeador e os efeitos da consolidação 

A consolidação é também uma questão de caráter na vida de um crente e principalmente na vida de um líder. A Palavra de Deus nos desafia a sermos como nosso consolidador maior: Jesus. Ele deve ser nossa inspiração, e Ele nos alerta sobre os efeitos da consolidação em Mateus 13, na parábola do semeador. A semente é a Palavra de Deus, o solo é o coração que recebe a Palavra. Os quatro tipos de solo e os quatro níveis de crescimento da semente são as reações que o indivíduo pode ter quando recebe a Palavra e enquanto está sendo consolidado.

As pessoas podem reagir das seguintes formas:

1. Age com desinteresse, ceticismo
"... e quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, e vieram as aves e comeram" (Mt. 13:4).

Esta é a resposta daquele que certamente não entendeu coisa alguma da Palavra que ouviu, ou que não está interessado em hipótese alguma em caminhar com Deus e, por isso, sua mente está extremamente cética ao mover de Deus, mesmo que atenda a um chamado do pregador após uma maravilhosa ministração. Ainda que chegue a dar seu nome no momento da consolidação inicial, está completamente fechado para uma caminhada com Deus.

2. Não quer sair do superficial
"... e outra parte caiu em lugares pedregosos, onde não havia muita terra: e logo nasceu, porque não tinha terra profunda; mas, saindo o sol, queimou-se e, por não ter raiz, secou-se" (Mt. 13:5).

Esta resposta dá-se quando a pessoa consolidada não tem raiz em si mesmo. Embora no devido momento tenha se alegrado com a Palavra, não está disposto a se aprofundar. Ao perceber que é preciso se aprofundar para permanecer, fecha o seu coração e quando o consolidador, já de posse da sua ficha, entra em contato com ele pelo telefone, ele procura um meio de fugir, manda dizer que não está, ou que o número está errado.

Não há raízes que possam mantê-lo firme. Conheceu a Palavra na superficialidade. Ainda que Jesus o queira, ele não permite ser alcançado, diz que estava equivocado e que não deseja mudar de religião. É uma escolha de dentro para dentro, ele decide por si mesmo a não caminhar com Deus.

3. Permite que fatores externos sufoquem a semente
"... e outra caiu entre espinhos; e os espinhos cresceram e a sufocaram" (Mt. 13:7).

Esta resposta parece-nos inicialmente muito boa. O novo convertido vai à frente, deixa-se consolidar, responde bem a fono-visita, vai para uma célula, faz o pré-encontro. Muitos chegam a fazer o Encontro e até iniciam a Escola de Líderes. Ele ouve muitas vezes que Deus tem um grande plano em sua vida, ele mesmo chega a ouvir a voz do Espírito lhe ministrando. Na maioria das vezes essas pessoas são batizadas pelo Espírito Santo, passam a falar em línguas e desfrutam de muitas experiências com Deus, mas diferente do segundo tipo de resposta, a pressão para que haja uma desistência vem de fora para dentro. Ele começa a questionar valores; os prazeres deste mundo começam a sufocar sua fé; os apelos sociais, morais e culturais exercem grande influência sobre sua decisão de permanecer santo. Chega o ponto em que ele cede: pratica um relacionamento sexual fora dos padrões de Deus, rejeita o discipulado, começa a questionar seu discipulador gerando uma situação desconfortante para contra-argumentar suas atitudes e reações pecaminosas. Ele passa a maior parte do tempo querendo ser servido e esquece de servir. É uma planta que está sendo sufocada por espinhos, de fora para dentro, até que começa a mirrar, perder as forças e morrer.

4. Recebe a semente com alegria e frutifica
"... mas outra caiu em boa terra, e dava fruto, um a cem, outro a sessenta e outro a trinta por um" (Mt. 13:8).

Esta é a resposta que todo consolidador quer ter sempre que pega uma ficha na central de consolidação. Este é aquele que responde bem a todos as etapas, que desde o início proporciona alegria e satisfação ao líder. Ele recebeu a Palavra com grande alegria e passa por todos os processos com louvor. Devemos nos empenhar por resultados que a Palavra nos respalda. Deus quer que sejamos frutíferos e multipliquemos cem, sessenta e trinta por um. O caráter de um consolidador precisa estar acima dos resultados iniciais e o seu alvo deve ser a conquista de cem por um. Porém, para isso acontecer, é preciso perseverança, maturidade e empenho da parte do consolidador.

- Bp. Maurício Castro -
 



IGREJA BATISTA ISRAEL PENTECOSTAL - "A menina dos olhos de Deus"

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