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terça-feira, 1 de junho de 2010

IBIP: Boletim Informativo - Edição 22 - dia 30 de maio de 2010.


AGENDA IBIP ATUALIZADA


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Sua casa é a sede do avivamento
 
 
Este é o ano da conquista familiar e "sua casa é a sede do avivamento". Deus tem investido em um povo chamado povo santo, propriedade exclusiva de Deus.

Em toda a história da Igreja de Jesus, nunca houve tanto avivamento como nos tempos atuais, e este avivamento nos aumenta a responsabilidade, pois a quem mais é dado mais é cobrado (Lc 12:48).

Este chamado é para nossas famílias, para nossa casa. Temos visto um desejo de mudança e crescimento, e alguns casais ainda têm andado como andavam antes de conhecerem a Jesus Cristo, muitos querendo conquistar uma multidão, e perdendo o princípio de uma multidão: sê fiel no pouco, e sobre o muito eu te colocarei” (Mt 25:21, parafraseado).

A sua família, nesta visão, é chamada a ganhar uma multidão. Porém, se o Senhor não encontrar no nosso casamento, na nossa família, o referencial, com quem Deus poderá contar? É tempo dos nossos olhos espirituais se abrirem e não vivermos em NADA os padrões do mundo, e, em tudo, levarmos ao mundo os padrões e princípios de uma família cristã. Nesta chamada o Senhor quer restaurar a geração de sacerdotes e profetas, para que não só ensinem no templo, mas, também, que façam das suas casas um novo templo.

Casais! Famílias! As melhores faculdades de teologia, as melhores escolas de profetas, os maiores centros de evangelismo, são suas casas! É tempo de investirmos tempo com a nossa família: o esposo sentar com a sua esposa, estudarem juntos, lerem juntos, pesquisarem juntos, incentivarem um ao outro, desatarem a unção, cada cônjuge fazendo do outro o maior líder na visão celular. É hora de voltarmos a ensinar os nossos filhos dentro da nossa casa, com os cultos familiares, e de os pais investirem nos filhos e os façam santos e poderosos em Deus. Isso é cumprir uma chamada.

Hoje sentimos no nosso coração um desejo profundo, que vem do coração de Deus, de vermos a restauração e o avivamento em cada lar. Tomemos como exemplo o profeta Malaquias: o maior peso sobre ele era a violação da aliança da lei. Malaquias dizia: Deus sempre amou o seu povo, mas eles não haviam assimilado a profundidade do amor, e na verdade eles retribuíam com desonra e desobediência (Ml 1:2 parafraseado). Também havia a indiferença do povo com as ofertas, pois eles se preocupavam em viver tendo o melhor para eles, porém, os sacrifícios e ofertas para o Senhor Deus eram da pior espécie, com animais cegos e doentes (Ml 1:7-14). Os próprios sacerdotes se voltavam contra Deus, violando abertamente o compromisso (Ml 2-8), e, o mais grave, a maioria dos escolhidos por Yaveh haviam se divorciado de suas mulheres, sinalizando assim seu descaso para com os ensinamentos, os princípios de Deus (Ml 2:13-16).

Como igreja do avivamento, temos que abolir o divórcio do meio dos líderes. Isso é inadmissível. Uma aliança é indissolúvel e, se você pensa que seu casamento não tem mais jeito, saiba que não há impossíveis para Deus (Lc 1:37).

O profeta Malaquias profetizou para o nosso tempo: “para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, trazendo cura nas suas asas; e vós saireis e saltareis como bezerros da estrebaria” (Ml 4:1-2).

A história de Israel no antigo testamento se encerra com as profecias: “... e Ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos aos seus pais...“ (Ml 4:6). Nosso intuito como casais, como famílias, não é contemplar a possibilidade de sermos famílias benditas do Senhor, e sim, sermos verdadeiramente abençoados, um reino de sacerdotes cuja tarefa é demonstrar o que significa ser o povo redimido de Deus e o mediador da revelação salvador para todas as famílias da Terra, Jesus Cristo.

É um tempo novo para os lares desta nação. O vento do Espírito Santo é soprado sobre cada casal. Deus vai fazer da sua casa a sede do avivamento, o melhor lugar onde você poderá consolidar não só os seus discípulos, mas o seu cônjuge e seus filhos.

Não desista! O Senhor confia na sua aliança e ele escolheu o casal para ser referencial de que Ele é um Deus que desde o princípio tem se preocupado com o projeto maior do seu coração: a família. Nenhuma conquista é maior que a sua casa.
Que a sua casa seja a sede do avivamento, para que, por legalidade da sua casa e da sua família, as casas dos seus discípulos também sejam.
 
Pr. Wilson Ayub Jr. - MIR - 




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A arca nos ombros do Sacerdote - ( Parte I)
“Fez também Bezalel a arca de madeira de acácia; o seu comprimento era de dois côvados e meio, a sua largura de um côvado e meio, e a sua altura de um côvado e meio. Cobriu-a de ouro puro por dentro e por fora, fez-lhe uma moldura de ouro ao redor, e fundiu-lhe quatro argolas de ouro nos seus quatro cantos, duas argolas num lado e duas no outro.
Também fez varais de madeira de acácia, e os cobriu de ouro; e meteu os varais pelas argolas aos lados da arca, para se levar a arca.” (Êx 37:1-5)

A arca é um elemento do Tabernáculo. É considerada como o trabalho de maior relevância feito para representar a presença de Deus em meio ao Seu povo. Os sinais encontrados na arca representam ministérios e apontam para o profético e o messiânico.

1. A Vara de Arão

“Sucedeu, pois, que no dia seguinte, Moisés entrou na tenda do testemunho, e eis que a vara de Arão, pela casa de Levi, florescia; porque produzira flores e brotara renovos e dera amêndoas.” (Nm 17:8)

O galho que floresceu dentro da arca é um sinal de que a Palavra se cumpre a seu tempo e que ela não deixa de florescer, ainda que estejamos em um deserto. É também a restituição da voz profética. Nosso crédito profético será restituído. Quando falarmos nas células, na equipe de liderança, macrocélulas, etc, todos receberão do mover e dirão: ‘o meu líder profetizou na minha vida e assim será', porque o nosso crédito profético está sendo restituído.

A vara de Arão significa ainda o tempo de florescer em todas as estações. A amendoeira é a única árvore que ultrapassa as estações comuns. No inverno, ela está florescendo e no verão dá o fruto. Quando entra na primavera, ela ainda está frutificando.

Deus está dizendo hoje: ‘vou apressar os seus passos para a conquista que está chegando no seu ministério'. A amendoeira sinaliza um tempo profético. Segundo alguns estudiosos, a amendoeira é a única árvore frutífera que vence o inverno, que começa a brotar antes de qualquer árvore, que ultrapassa o tempo da colheita comum e, quando para muitas árvores a colheita está se encerrando, para a amendoeira, ela está anunciando os novos frutos.

Você é uma amendoeira. Isso significa que o seu ministério sempre frutificará e diante da colheita você sempre terá a perspectiva de outros frutos que aparecerão. Esse é o tempo, essa é a unção devolvida quando a arca volta para o ombro do sacerdote. A nossa colheita será abundante. Colheremos em tempo e em fora de tempo!

2. A Tábua da Lei

“E Moisés esteve ali com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, os dez mandamentos.” (Êx 34:28)

A tábua da lei fala da restituição dos princípios. A tábua da lei é um sinal de que os princípios de Deus não podem ser quebrados. Moisés sobe ao Sinai por duas vezes. Em uma das vezes, ele se irritou com o povo e quebrou as tábuas da lei, os princípios. Moisés teve que subir novamente ao Sinai, para escrever os princípios de volta, os mandamentos. Ele havia pecado tanto quanto o povo (Ex 32:19; 34:1-3).

Deus passou 40 dias escrevendo os mandamentos e, num instante, Moisés quebrou a tábua da lei. Moisés foi o primeiro homem que, literalmente, quebrou os princípios, lançou-os no chão, por causa da sua ira.

Não somos diferentes de Moisés. Muitas vezes, na hora da ira, quebramos muitos princípios. Esquecemo-nos de que somos uma arca e de que não devemos jogar a tábua da lei fora. A tábua da lei é um sinal de que os princípios de Deus não podem ser quebrados, pois são a base de toda ética social, através da qual o homem, além de honrar a Deus, honra a si mesmo e ao seu próximo. Essa tríade de honra: a Deus, a si mesmo e ao próximo, revela cumprimento de princípios.

O Senhor restituirá, nessa unção dos princípios, a nossa honra. No lugar da vergonha, o Senhor nos dará honra dupla (Is 61:7). Essa tríade precisa ser considerada, os princípios precisam ser guardados e vividos, pois eles são a base para o equilíbrio de toda a humanidade. Onde há cumprimento de princípios, a presença de Deus traz respaldo e extirpa toda dor. Quando a arca é resgatada, a unção da devolução dos princípios também vem sobre as nossas vidas. Essa unção é uma palavra revelada, como vida para o nosso espírito.

Como podemos crer numa unção que esteja fora da Palavra e uma palavra que esteja fora da unção? Há pessoas com a palavra fora da unção, usando apenas o carisma natural, que, apesar de ser bom, não constrói ministério. Um ministério para ser construído precisa ter a sua base na unção da Palavra. É a unção que faz a diferença na vida e no ministério do líder.

3. O Maná

“Eles, pois, colhiam o maná a cada manhã, cada um conforme ao que podia comer; porque, aquecendo o sol, derretia-se.” (Ex 16:22)

O maná fala da restituição da provisão e do suprimento. O povo hebreu andava debaixo de uma ordem e, como sinal, recebia a comida do Trono. Eles passaram 40 anos no deserto sem shoppings, sapatarias, padarias, supermercados... nada. Eles iam crescendo e o sapato ia crescendo junto (Dt 8:4). É Deus quem cuida do Seu povo quando este está no deserto.

Você entrará em um nível de prosperidade, porque este Deus lhe trará restituição. É o maná do Trono. É uma unção verdadeira, é um sinal de que as nossas dificuldades e os nossos desertos estão encerrados, o Senhor jamais desamparará o Seu povo, pois quem andou com Ele 40 anos não teve necessidade alguma.

Estamos falando de milagres de restituição. Alguém ser restituído é voltar a ter o crédito sem ser cobrado o passado, pois a nossa geração tem enfrentado desertos diferentes, mas o Senhor tem guardado e suprido o Seu povo, trazendo suprimento de prosperidade advindo pela obediência da caminhada em um propósito. Isso está dentro da arca.

Quem perde a visão da arca perde a provisão. A prosperidade não é resultado da força do braço, é militar debaixo do propósito divino. É por isso que muitos não prosperaram. Devemos saber onde investimos; se há retorno, é investimento, se não, é gasto.

Muitas pessoas querem a prosperidade como recompensa de seu trabalho. A prosperidade é um sinal de aliança. Prospera quem faz aliança com quem é próspero. É um resultado de obediência à Palavra, pela qual estamos sendo restituídos, porque o Senhor, em meio ao deserto, tem sido o grande provedor. Creio que a provisão virá para a sua vida, como sinal de Deus para esse propósito, porque estamos recebendo uma visão correta: o lugar certo da arca.



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